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TERTULIANO JOSÉ PEREIRA
( Brasil – Rio de Janeiro )

ATLÂNTICO SUL

Malvinas... Malvinas...
És a triste sina
Para os dois povos irmãos.
Paz...só paz, é a palavra certa?...
Enquanto os culpados dormem,
Os inocentes, ficam de alerta.
Nas contendas desate mundo,
Não existe vencedor
Todos perdem, nenhum ganha
No campo da paz e do amor.
Choram as mães, pelos seus filhos.
Choram os filhos, pelos seus pais.
Choram os irmãos, por seus irmãos.
Que se foram e não voltam mais.
Tenhamos sempre em mente,
Sã como Deus nos deu.
Amai-vos uns aos outros,
Como tem nos amado Deus.
 


OS DOIS MUNDOS


Tilintando com a bengala,
No ônibus, subia o cego.
Bradante dizia:
— Tira o braço! ... se não eu quebro!
És homem ou mulher?
— O que achas que sou?
— Responda a minha pergunta!
Calado estava, calado ficou.
Bradou o cego:
—Conheço esta voz!
Querem ver se não acerto?
És filho do salvador?
— Não.
Não és tu o salvador?
— Não.
— Não cheiras como negro?
— Não.
— Tomas banho na bacia?
— Não.
— Fala homem! Oh humanidade!...
— Estais mudo?
Por que não falas?
Quero ver se vais ficar calado...
És filho de Deus salvador ou do Diabo?
Se não és lutador, és ladrão ou desordeiro.
Cheiras como negro, pois tens nariz.
Tomas banho na bacia porque...
A porta está fechada, abra homem!
Quero saltar na constituição.
Por favor! aqui não é a constituição?
— Não.
— Chegamos agora na Braz Cubas.
— Quando chegar na Constituição me avisem.
Oh! humanidade, não falam:
Olharam-no não por desdém.
Todos viam, o que ele não via.
Surpresos por quase tudo, todo mundo ria.
Por não ver ele, o exterior,
mas, algo falava bem alto no seu interior.
Talvez a voz da razão, o fazia ver o que não víamos.
Por falta de compreensão, que pouco a pouco jazia.
Tateando os degraus, do ônibus descia o cego.
Agora de aparência mais tranquila e expressiva...
Tateando pela rua, calmamente seguia o cego.

 

       *
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Página publicada em maio de 2025.


 

 

 
 
 
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